top of page

sem título

SEM TÍTULO

(teatro do absurdo)

A partir de Eugène Ionesco.

Adaptação e encenação | Hugo Sousa

Interpretação | Diogo Ferreira, Raquel Monteiro e Tiago Da Costa

vídeo | Diogo Ferreira

Luz e Som | Cristiano Silva

Produção | Cabeças no Ar e Pés na Terra

Organização | Câmara municipal de Valongo

 

Biblioteca Municipal de Valongo

 

O nosso espetáculo “Sem título”, nasce do desafio lançado pelo Dr. João Rosas da biblioteca Municipal de Valongo que pretendia dar a conhecer o teatro do absurdo.

Para este desafio, fomos buscar o autor Eugène Ionesco e juntamente com Samuel Beckett, é considerado o pai do teatro absurdo. Contudo, Ionesco nunca gostou dessa caracterização e preferiu a denominação de “teatro insólito”.

Ao contrário da palavra “absurdo”, “insólito” não reduz os acontecimentos a algo irracional ou contraditório. Pode ser que os acontecimentos sejam incompreensíveis por limitação condicionada do sujeito, ou por serem incompreensíveis em si mesmos mas no sentido de estarem para lá da razão e não em contradição com ela.

A peça trabalha com o puro nonsense. Ionesco pincela as suas personagens com personalidades de marionetas e os seus diálogos são mecânicos e desprovidos de sentido.

O espetáculo SEM TÍTULO é construído a partir de excertos de textos como “o mestre”, “Para preparar um ovo cozido”, “a lição” e “a cantora Careca” onde personagens estão presas a situações sem solução, e são forçadas a executar ações repetitivas ou sem sentido; e a trocar diálogos cheios de clichês, e jogo de palavras e nonsense.

bottom of page